Ártemis
Biografia de Ártemis
Ártemis é um ícone da mitologia grega, conhecida como Diana entre os romanos. Essa divindade, além de ser a deusa da caça, também zelava pela fauna e flora. Reverenciada como a guardiã da castidade, Ártemis igualmente assistia mulheres durante o parto e era associada a rituais de fertilidade.
Embora sua identidade principal fosse como uma deusa voltada para a caça, seu papel se estendia à proteção das ninfas, seres da natureza e do reino vegetal.
Nascida do relacionamento entre Zeus e Leto, Ártemis era irmã gêmea de Apolo. Seu local de nascimento foi a ilha de Delos (ou Ortygia). De acordo com mitos, Leto, ao ser perseguida por Hera, esposa de Zeus, encontrou refúgio em uma ilha móvel para dar à luz seus filhos, já que estava proibida de fazê-lo em terra firme.
Antes do nascimento de Apolo, Ártemis já havia vindo ao mundo e, ao testemunhar a agonia de sua mãe durante o parto, ficou tão traumatizada que suplicou a Zeus o direito de permanecer eternamente virgem.
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Ártemis e a Religião na Grécia Antiga
Os antigos gregos praticavam uma religião politeísta. Durante a Época Homérica (1.150 a.C.- até 800 a.C.), os deuses possuíam características humanas, expressando emoções, desejos e falhas. Existia uma hierarquia clara entre eles e cada um possuía funções específicas. Os deuses se destacavam dos humanos por sua imortalidade.
Os gregos acreditavam que esses deuses, que residiam no monte Olimpo, ajudavam a explicar os enigmas do universo e as intensas emoções humanas. Para garantir o favor destes seres divinos, rituais e oferendas eram feitos em locais sagrados.
Zeus era o líder de todos os deuses. A seguir vinham Hera, sua esposa e irmã, Poseidon, Hefesto, Hermes, Ares, Ártemis, Apolo (deus do Sol e defensor das artes), Atena, Héstia, Afrodite e Deméter. Existiam também divindades de menor poder que serviam os deuses mais supremos.
Culto a Ártemis
No tenro age de três anos, após um desentendimento com sua madrasta, Ártemis buscou consolo no colo de seu pai. Naquele momento, expressou seis desejos: perpetuar sua virgindade, ser chamada por vários nomes, ser a guardiã da luz, possuir arco e flecha, usar uma túnica curta para facilitar a caça, e ser cercada por ninfas, as “caçadoras de Ártemis”. Ela também expressou o desejo de dominar as montanhas e ajudar mulheres em dores de parto.
Ela era particularmente venerada em regiões campestres. Na África, ela era tida como a mestra dos animais selvagens. Em Eubéia, era vista como a guardiã dos animais domesticados, enquanto no Peloponeso, seu poder se estendia sobre as plantas.
Cercada por ninfas e uma variedade de animais, Ártemis passeava por florestas e montanhas. Assim como seu irmão Apolo, ela era habilidosa com o arco e possuía flechas infalíveis.
Embora fosse geralmente vista como uma protetora, Ártemis tinha um lado vingativo. Ela tirou a vida do caçador Orion, que tentou cortejá-la, puniu a ninfa Calisto após ser seduzida por Zeus, transformou Acteão em cervo, que acabou sendo devorado por seus próprios cães, e junto de Apolo, dizimou os filhos de Níobe e Anfião.
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Representações de Ártemis
Ao longo da história, Ártemis foi representada de várias maneiras. No “Templo em Éfeso”, suas esculturas remetiam às deusas-mães, caracterizadas por múltiplos seios, que simbolizavam a fertilidade.
Durante o período clássico na Grécia, Ártemis era frequentemente ilustrada com uma túnica longa, segurando um arco e flecha. Já no período helenístico, ela era retratada com uma túnica mais curta e com um cervo. Em Roma, ela era conhecida como Diana, e essa representação era predominante.
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Templo de Ártemis
O Templo de Ártemis, por vezes referido como Templo de Diana, é uma das grandes maravilhas da arquitetura grega antiga. Erguido em Éfeso, uma cidade da Ásia Menor à beira do mar Egeu.
O primeiro edifício do Templo de Ártemis em Éfeso remonta ao século X a.C. O templo passou por diversas restaurações devido a desastres naturais. A reconstrução mais notável ocorreu em 544 a.C., com o templo medindo 129 metros de comprimento, apoiado por 127 pilares jônicos, cada um com 18 metros de altura e um diâmetro de 2 metros.
Em 7 de junho de 354 a.C., o grego Eróstrato ateou fogo ao templo com a intenção de eternizar seu nome na história. Atualmente, restam apenas vestígios.
O local arqueológico de Éfeso situa-se no lado oeste da Ásia Menor, na região de Anatólia, próximo ao Mar Egeu, na Turquia.
Éfeso também é frequentemente mencionada na Bíblia devido à sua significância para o Cristianismo. O apóstolo Paulo visitou essa cidade entre os anos 54 e 65, e o apóstolo João em 66.
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Resumo da Biografia de Ártemis
Ártemis, conhecida como Diana pelos romanos, era uma divindade grega relacionada à caça, vida selvagem e proteção das mulheres no parto. Ela era a filha de Zeus e Leto e irmã gêmea de Apolo. A deusa nasceu em Delos, ajudando sua mãe no nascimento de seu irmão, Apolo. Isso deixou Ártemis tão impressionada que ela decidiu manter-se virgem para sempre.
Religião na Grécia Antiga
A religião grega era caracterizada pelo politeísmo, onde os deuses possuíam forma e emoções humanas, mas eram imortais. Eles eram adorados no monte Olimpo e ajudavam a explicar os mistérios do universo. A hierarquia incluía Zeus no topo, seguido por outros deuses como Hera, Poseidon, Ártemis e Apolo.
Culto a Ártemis
Desde jovem, Ártemis mostrou seus desejos, incluindo manter-se virgem e ser protetora de vários aspectos da natureza. Ela era cultuada em diferentes regiões, com focos diversos, desde a proteção dos animais até o cuidado com as plantas. Apesar de ser vista como uma protetora, também possuía um lado vingativo, conforme evidenciado por várias histórias mitológicas.
Representações de Ártemis
Ao longo do tempo, Ártemis foi representada de várias maneiras. Em Éfeso, ela era vista como uma deusa mãe com múltiplos seios. Já na Grécia Clássica, ela era retratada com arco e flecha. Em outras representações, ela aparece com um filhote de cervo.
Templo de Ártemis
Este foi um dos mais grandiosos templos da antiguidade, situado em Éfeso, na Ásia Menor. Com uma história que remonta ao século X a.C., o templo passou por várias reconstruções devido a desastres naturais e ações humanas. O mais infame incidente ocorreu em 354 a.C., quando foi incendiado por Eróstrato. Atualmente, restam apenas ruínas do templo em Éfeso, que também tem conexões bíblicas, tendo sido visitada por figuras como o apóstolo Paulo.
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