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HIV

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HIV

O HIV é um vírus que ataca principalmente todo o sistema imunológico e o nome do vírus está intrinsecamente ligado com esse fator, pois “HIV” significa (vírus da imunodeficiência humana) assim, concluímos que a partir desse significado, o vírus pode ocasionar danos no sistema imunológico de alguma forma.

Mas você deve estar se perguntando, a AIDS é a mesma coisa que HIV? A resposta é não, quando não tratamos o HIV da forma em que deve ser tratado, consequentemente pode desenvolver a AIDS que significa: “Síndrome da Imunodeficiência adquirida”, ou seja, o HIV ataca o sistema imunológico de forma tão destrutiva que o corpo acaba adquirindo a imunodeficiência adquirida, visto como estado de falha do sistema imunológico.

Entenda! Ter o vírus da HIV não é sinônimo de AIDS, o paciente só passa a ter AIDS quando o sistema imunológico é tão baixo que certas doenças infecciosas vão surgindo pela falta de anticorpos, nesse fator, é de suma importância identificar a doença inicialmente, pois quanto mais tarde for descoberto, mais o sistema imunológico estará destruído, podendo levar a óbito.

Infelizmente o vírus é muito comum, visto que há mais de 150 mil casos por ano.

PRINCIPAIS SINTOMAS

Muito já se ouviu falar que os primeiros sintomas surgem vários anos depois após o paciente ter sido contaminado com o vírus, mas muitas pessoas não tem o conhecimento que alguns pacientes possuem o quadro chamado de “Síndrome de Retroviral Aguda”, ou seja, a pessoa já começa a apresentar sintomas 4 semanas após a contaminação pelo vírus, sintomas esses bem parecidos como uma gripe comum, que podem evoluir com o tempo, veja abaixo alguns desses sintomas precoces:

Esses sintomas citados são os principais acometidos, mas existem outros, como perda de peso, diarreia, ulceras na boca ou na região genital, suores noturnos, dores musculares e articulações.

Na maioria dos casos os sintomas acometidos pela HIV podem durar de 7 a 10 dias e desaparecem de forma espontânea conforme o sistema imunológico de cada pessoa.

Quando a fase aguda termina, o paciente entre em um estado latente da infecção, ou seja, período esse sem sintomas que podem durar vários anos.

Alguns pacientes apresentam esses sintomas de forma bem intensa e que podem durar mais de 14 dias, esses casos costumam geralmente ter o maior risco da fase latente ser mais curta e adquirir a AIDS.

Lembrando que a evolução da HIV é lenta, sendo necessário o imediato tratamento.

PERFIS VULNERÁVEIS

O vírus está concentrado em alguns contextos populacionais que infelizmente aumentam a possibilidade de contrair o vírus como:

Outros artigos: Tétano e Bronquite.

TRANSMISSÃO

As formas de contagio mais frequente é a sexual (anal, vaginal, oral, sem o uso de preservativos), visto que no Brasil é a principal forma de transmissão, seja em relação homo ou heterossexual.

A transfusão de sangue não é um dos casos mais comuns, devido ao grande cuidado nesses processos.

O compartilhamento de seringas contaminadas, principalmente em usuários de drogas também pode ocorrer a transmissão do vírus, lembrando também dos instrumentos não esterilizados.

A Transmissão pode ocorrer também através da mãe soro positivo para o bebe, ou seja, HIV congênita, o aleitamento materno pode também transmitir o vírus.

DIAGNOSTICO E TRATAMENTO

Para descobrir se tem ou não o vírus é de suma importância realizar exames que detectam o vírus de forma inicial, como os testes de anti-HIV:

No brasil já existem postos de coletas rápidos, que tem a capacidade de detectar o vírus em cerca de 30 minutos, esses testes estão disponíveis de forma gratuita pelo SUS.

Como mesmo vimos não existe uma cura concreta para a AIDS, o tratamento é feito com a regulagem de antirretrovirais (ARVs), e o uso desses medicamentos podem retardar o progresso da doença e possíveis complicações futuras.

Esses medicamentos surgiram em 1980, e são de grande ajuda no fortalecimento do sistema imunológico.

É de suma importância seguir o tratamento correto para garantir uma qualidade de vida satisfatória, lembrando que, os ARV são distribuídos de forma gratuita, nos dias atuais, estima-se que haja 22 medicamentos oferecidos ao tratamento.

Leia também: Gardnerella e Anemia.

PRINCIPAIS MITOS

Infelizmente pela falta de informação ou até mesmo pelo grande preconceito entre as pessoas, muitos mitos são criados em torno da doença, e é de extrema importância desmitifica-los, nesse sentido, portadores de HIV/ AIDS não transmitem o vírus:

CONVIVENDO COM O DIAGNÓSTICO:

É super possível conviver com o diagnostico seguindo o tratamento correto e uma dieta balanceada rica em frutas e vegetais, esses alimentos proporcionam maior energia ao sistema imunológico.

Mas atenção, é de suma importância cuidar da alimentação, devido que alguns alimentos podem ocasionar alguns problemas graves de digestão, principalmente em pacientes com HIV/AIDS.

Então, tente evitar alimentos não pasteurizados, como ovos crus, frutos do mar crus (peixes, ostras).

Tome as vacinas de forma regular para evitar possíveis infecções como a gripe e a pneumonia, não fume, e tome certos cuidados com animais de estimação, que podem carregar consigo alguns parasitas que ocasionam infecções sérias, e devido ao sistema imunológico enfraquecido pode agravar a doença.

CURA DO HIV?

No mundo inteiro são mais de 37 milhões de pessoas vivendo com o vírus da HIV, e felizmente saiu uma pesquisa nova realizada no Brasil liderada pelo Dr. Ricardo Diaz infectologista que trouxe esperança para a cura definitiva desse vírus.

Pelo fato da pandemia, o doutor realizou um espécie de congresso online detalhando como ocorreu a pesquisa e como ela foi aplicada em uma pessoa com um vírus, segundo ele, diante dessa nova descoberta, conseguiu no primeiro momento eliminar por completo o vírus no paciente.

Mas claro, como toda pesquisa, é necessário novos aprofundamentos, o mesmo declarou, que é necessário esperar pelo menos dois anos para definir se de fato a pesquisa está caminhando da forma esperada, ou seja, o combate do vírus.

E se caso funcionar, será a primeira vez que uma pessoa com o vírus poderá elimina-lo completamente, apenas com o uso de medicamentos.

VOCÊ SABIA?

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