Adonias Filho

Biografia de Adonias Filho: Adonias Filho (1915-1990) foi um renomado escritor brasileiro que integrou a terceira fase do Modernismo. Além de ser reconhecido como romancista, também atuou como jornalista, ensaísta e crítico literário. A região cacaueira do sul da Bahia serviu de pano de fundo para grande parte de suas obras ficcionais. Adonias Filho foi eleito para a cadeira número 21 da Academia Brasileira de Letras.

Nascido em Itajuípe, Bahia, em 27 de novembro de 1915, Adonias Filho veio de uma família de fazendeiros e estudou em sua cidade natal e em Salvador. Iniciou sua carreira no jornalismo em Salvador e, em 1936, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se tornou colaborador e crítico literário dos jornais A Manhã, Diário de Notícias e Jornal de Letras.

A linguagem característica de Adonias Filho é áspera e seca, sendo uma marca distintiva de seus romances. A região cacaueira ganha vida e cores por meio de personagens que estão imersos na cultura do cacau.

Ao longo de sua trajetória, ocupou cargos importantes, como diretor do Instituto Nacional do Livro (1954-1955) e do Serviço Nacional de Teatro (1954-1956). Também assumiu a direção da Biblioteca Nacional em 1961 e da Agência Nacional em 1964. Nesse mesmo ano, foi eleito para a cadeira número 21 da Academia Brasileira de Letras, anteriormente ocupada por Álvaro Moreira. Em 1972, tornou-se presidente da Associação Brasileira de Imprensa.

Entre suas obras mais conhecidas estão os romances “Os Servos da Morte” (1946), “Memórias de Lázaro” (1952), “Corpo Vivo” (1962), “O Forte” (1965) e o ensaio literário “Modernos Ficcionistas Brasileiros” (1958). Além disso, realizou traduções de autores como William Faulkner, Virginia Woolf e Graham Greene.

Adonias Aguiar Filho faleceu em Ilhéus, Bahia, em 2 de agosto de 1990.

Resumo da Biografia de Adonias Filho

Adonias Filho foi um renomado escritor brasileiro que fez parte do Modernismo. Nascido em 1915, na Bahia, ele se destacou como romancista, jornalista, ensaísta e crítico literário. Sua escrita se caracteriza por um estilo áspero e seco, retratando a região cacaueira da Bahia em suas obras. Adonias Filho ocupou cargos importantes, como diretor do Instituto Nacional do Livro e da Biblioteca Nacional, e foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Entre suas obras mais conhecidas estão “Os Servos da Morte”, “Memórias de Lázaro” e “Corpo Vivo”. Ele faleceu em 1990, na Bahia.