Zigurate: O que é, significado.

O que é um Zigurate?

Um Zigurate é uma estrutura arquitetônica em forma de pirâmide escalonada, que era comumente encontrada na antiga Mesopotâmia. Essas construções eram usadas como templos religiosos e centros administrativos nas cidades da época. O termo “zigurate” deriva do acadiano “ziqurratu”, que significa “construção elevada”. Essas estruturas eram consideradas sagradas e eram dedicadas aos deuses da antiga religião mesopotâmica.

A História dos Zigurates

Os zigurates surgiram na Mesopotâmia por volta do terceiro milênio a.C. e foram construídos principalmente pelos sumérios, babilônios e assírios. Essas estruturas eram feitas de tijolos de barro e tinham uma forma característica de pirâmide escalonada, com vários terraços sobrepostos. Cada terraço era menor que o anterior, criando uma aparência de degraus. Os zigurates eram construídos com o propósito de se aproximar dos deuses e serviam como locais de adoração e rituais religiosos.

A Função dos Zigurates

Os zigurates tinham várias funções na sociedade mesopotâmica. Além de serem templos religiosos, eles também serviam como centros administrativos e políticos. Os sacerdotes que cuidavam dos zigurates eram considerados intermediários entre os deuses e os humanos, e desempenhavam um papel importante na governança das cidades. Além disso, essas estruturas também eram usadas como observatórios astronômicos e como pontos de referência para a navegação.

A Arquitetura dos Zigurates

A arquitetura dos zigurates era impressionante para a época. Essas estruturas eram construídas com tijolos de barro, que eram feitos a partir da argila encontrada nas margens dos rios Tigre e Eufrates. Os zigurates eram construídos em camadas, com cada camada sendo menor que a anterior. Cada camada era revestida com uma argamassa de betume para protegê-la da erosão. No topo do zigurate, havia um santuário onde os rituais religiosos eram realizados.

A Importância dos Zigurates na Sociedade Mesopotâmica

Os zigurates desempenharam um papel central na sociedade mesopotâmica. Eles eram considerados a morada dos deuses e eram vistos como o ponto de encontro entre o céu e a terra. Os sacerdotes que cuidavam dos zigurates eram responsáveis por realizar rituais religiosos e oferecer sacrifícios aos deuses. Além disso, essas estruturas também eram usadas como centros administrativos, onde eram tomadas decisões políticas e legais. Os zigurates eram o coração das cidades mesopotâmicas e refletiam a importância da religião e da governança na sociedade da época.

A Religião Mesopotâmica e os Zigurates

A religião mesopotâmica era politeísta, ou seja, acreditava em vários deuses. Cada cidade-estado mesopotâmica tinha seu próprio panteão de deuses e cada deus tinha seu próprio zigurate dedicado. Os zigurates eram construídos para honrar e adorar esses deuses. Os sacerdotes que cuidavam dos zigurates eram responsáveis por manter a ordem religiosa e realizar os rituais necessários para garantir a proteção e o favor dos deuses. Os zigurates eram o centro da vida religiosa e social nas cidades mesopotâmicas.

A Descoberta dos Zigurates

Os zigurates foram redescobertos pelos arqueólogos no século XIX. As primeiras escavações arqueológicas na Mesopotâmia revelaram as ruínas dessas estruturas antigas, que estavam enterradas sob a areia e o solo ao longo dos séculos. As escavações revelaram a grandiosidade e a complexidade dos zigurates, bem como os artefatos e inscrições encontrados dentro deles. Essas descobertas ajudaram os arqueólogos a entender melhor a antiga civilização mesopotâmica e sua religião.

A Influência dos Zigurates na Arquitetura

Os zigurates tiveram uma influência duradoura na arquitetura da região. A forma escalonada das pirâmides dos zigurates foi adotada por outras civilizações antigas, como os egípcios e os maias. Além disso, a ideia de construir estruturas religiosas em locais elevados e sagrados também foi adotada por outras culturas ao longo da história. Os zigurates são considerados uma das primeiras formas de arquitetura monumental e seu legado pode ser visto em muitas das grandes construções religiosas e políticas do mundo antigo.

O Significado dos Zigurates

Os zigurates tinham um significado profundo para a sociedade mesopotâmica. Eles eram vistos como a morada dos deuses e eram considerados o ponto de encontro entre o céu e a terra. Os zigurates representavam a conexão entre o divino e o humano, entre o mundo terreno e o mundo espiritual. Além disso, essas estruturas também eram símbolos de poder e autoridade, já que eram usadas como centros administrativos e políticos. Os zigurates eram o coração das cidades mesopotâmicas e refletiam a importância da religião e da governança na sociedade da época.

A Preservação dos Zigurates

A preservação dos zigurates tem sido um desafio ao longo dos séculos. Muitas dessas estruturas foram danificadas ou destruídas ao longo do tempo, seja por guerras, terremotos ou pela ação do homem. No entanto, alguns zigurates foram restaurados e preservados, permitindo que as gerações futuras apreciem e estudem essas maravilhas arquitetônicas. Hoje, os zigurates são considerados Patrimônio Mundial pela UNESCO e são visitados por turistas e estudiosos interessados na antiga civilização mesopotâmica.

Conclusão

Os zigurates são estruturas arquitetônicas impressionantes que desempenharam um papel central na antiga civilização mesopotâmica. Essas pirâmides escalonadas eram usadas como templos religiosos, centros administrativos e observatórios astronômicos. Os zigurates eram considerados sagrados e eram dedicados aos deuses da religião mesopotâmica. Essas estruturas refletem a importância da religião e da governança na sociedade da época e tiveram uma influência duradoura na arquitetura mundial. A preservação dos zigurates é fundamental para entendermos melhor a história e a cultura da antiga Mesopotâmia.