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Barão do Rio Branco

Brasília - Descendente do Barão do Rio Branco, Roberto Paranhos de Rio Branco, posa ao lado do busto do bisavô, durante a sessão solene de abertura do Ano do Centenário de Morte do patrono da diplomacia brasileira

Biografia de Barão do Rio Branco

Barão do Rio Branco (1845-1912) desempenhou papéis como diplomata, jurista, acadêmico e político no Brasil. Esteve à frente do Ministério das Relações Exteriores durante a administração de quatro presidentes. Ele foi o segundo a ocupar a Cadeira nº. 34 da Academia Brasileira de Letras.

Formação

Nascido em 20 de abril de 1845 no Rio de Janeiro, Barão do Rio Branco, cujo nome de batismo é José Maria da Silva Paranhos Júnior, era filho do Visconde do Rio Branco, José Maria da Silva Paranhos, e de Dona Teresa. Aos 10 anos, ingressou no Colégio Pedro II, onde se destacou em disciplinas como História e Literatura. Em 1862, iniciou seus estudos na Faculdade de Direito de São Paulo, mas concluiu sua formação no Recife em 1866, onde também se dedicou a investigações históricas.

Vida Pública

Após concluir sua formação, José Maria viajou para a Europa, encantando-se com bibliotecas e arquivos, com destaque para a Torre do Tomo em Portugal. Retornando ao Brasil, começou a ensinar história e geografia no Colégio Pedro II e, logo após, se tornou parte do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

Em 1868, tornou-se Promotor Público em Nova Friburgo. No mesmo ano, seguiu seu pai em uma missão diplomática ao rio da Prata e ao Paraguai. Em 1869, foi eleito deputado representando Mato Grosso. Demonstrou grande engajamento com a causa abolicionista e a Guerra do Paraguai, temas em destaque no Parlamento Imperial da época. Nesse período, fundou o jornal “A Nação” e promoveu uma campanha em apoio à Lei do Ventre Livre.

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Carreira Diplomática

Em 1876, José Maria começou oficialmente sua jornada diplomática ao ser nomeado cônsul geral do Brasil em Liverpool. Durante o fim de semana, frequentemente visitava sua família em Paris, onde sua esposa, a atriz belga Marie Stevens, e seus cinco filhos residiam. Acabou estabelecendo residência na cidade francesa por um quarto de século.

O Título de Barão do Rio Branco

Em 1884, passou a fazer parte do conselho privado do Imperador, que lhe concedeu, em 1888, o título de Barão do Rio Branco. Após a Proclamação da República do Brasil, assumiu o posto de superintendente da emigração para o Brasil, posição que ocupou até 1893. Em 1 de outubro de 1898, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, ocupando a Cadeira nº. 34.

As Fronteiras do Brasil

Barão do Rio Branco liderou diversas negociações para resolver disputas fronteiriças com países como Venezuela, Colômbia, Equador, Bolívia, Peru, Uruguai, Argentina e Guiana Holandesa, delineando as fronteiras do Brasil.

Questão do Acre

Em 1902, o presidente Rodrigues Alves convidou o Barão do Rio Branco para liderar o Ministério das Relações Exteriores. Logo enfrentou a questão do Acre e, em 1903, negociou o Tratado de Petrópolis com a Bolívia, incorporando o Acre ao território brasileiro. Em sua homenagem, a capital do estado recebeu seu nome. Ele manteve-se no cargo durante os mandatos de 4 presidentes: Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha e Hermes da Fonseca.

Barão do Rio Branco veio a falecer em 10 de fevereiro de 1912, no Rio de Janeiro, após enfrentar complicações renais.

Obras do Barão do Rio Branco


Resumo da Biografia de Barão do Rio Branco

Barão do Rio Branco (1845-1912) foi um renomado diplomata, jurista, historiador e político brasileiro, tendo servido como Ministro das Relações Exteriores sob quatro presidentes e sido o segundo a ocupar a Cadeira nº. 34 da Academia Brasileira de Letras. Nascido no Rio de Janeiro, ele se destacou em História e Literatura no Colégio Pedro II e concluiu sua formação em Direito no Recife. Após uma viagem à Europa, iniciou sua carreira acadêmica e política, engajando-se em questões como abolição e a Guerra do Paraguai e fundando o jornal “A Nação”. Sua carreira diplomática começou em 1876 em Liverpool. Recebeu o título de Barão do Rio Branco em 1888 e desempenhou um papel crucial na definição das fronteiras do Brasil através de tratados. Em 1903, negociou a incorporação do Acre ao Brasil. Faleceu em 1912 no Rio de Janeiro.

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