Adriano (Imperador romano)

Biografia de Adriano (Imperador romano)

Neste artigo, vamos explorar a vida e o legado de Adriano, o terceiro imperador romano, que governou entre os anos de 117 e 138, marcando o apogeu do Império Romano.

Origens e Características de Adriano

Adriano, cujo nome completo era Publios Aelius Hadrianus, nasceu em Itálica, na região da Bética (atual Espanha), em 24 de janeiro de 76. Ele fazia parte da dinastia dos Antoninos e era sobrinho do imperador Trajano. Adriano era conhecido por ser um homem culto, amante das artes e do direito.

Ascensão ao Poder e Políticas de Adriano

Após ser adotado por Trajano como seu sucessor, Adriano assumiu o trono romano em 117. Diferentemente de seu antecessor, ele optou por uma política de alianças, em vez de continuar a expansão territorial. Essa mudança de rumo desagradou alguns generais, levando a uma conspiração que foi rapidamente reprimida.

Adriano adotou medidas populares, como a proteção dos pequenos proprietários, o cancelamento de dívidas fiscais e a concessão de donativos generosos às massas. Essas ações aproximaram-no das camadas populares, mas desagradaram o Senado, que viu seu poder ser limitado em questões internas.

Viagens e Legado Arquitetônico

Adriano era um líder cosmopolita e aventureiro. Durante seu governo, ele viajou extensivamente pelas províncias romanas, dedicando-se à reorganização administrativa e à defesa das fronteiras do império. Ele também colecionou uma grande quantidade de obras de arte, que eram exibidas em seu palácio em Tivoli, próximo a Roma.

Durante suas viagens, Adriano ordenou a construção de muralhas e fortalezas em várias regiões, incluindo a famosa “Muralha de Adriano” no norte da Inglaterra, que marcou o limite ocidental do Império Romano.

Contribuições Legais e Últimos Anos

Adriano contribuiu para a consolidação do direito romano ao reunir e revisar toda a legislação existente. Essa compilação resultou no “Edito Perpétuo”, promulgado em 131, que se tornou a lei fundamental do Império Romano.

Nos últimos anos de seu reinado, Adriano enfrentou problemas de saúde e intrigas relativas à sucessão. Ele adotou políticas mais severas e, em 138, adotou Antonino como seu sucessor, que se tornou o imperador Antonino Pio.

O Legado dos Antoninos

A dinastia dos Antoninos, que incluiu governantes como Trajano, Adriano e Antonino Pio, marcou o apogeu do Império Romano. Durante esse período, o império alcançou sua maior extensão territorial, prosperidade econômica e estabilidade interna.

O falecimento de Adriano ocorreu em 10 de julho de 138, em Baias, Itália, e ele foi sepultado no Mausoléu de Adriano, também conhecido como Castelo de Sant’Angelo, que ele próprio mandou construir em Roma em 135.

Conclusão

Adriano deixou um legado significativo no Império Romano, tanto em termos de sua política de alianças e reorganização administrativa quanto em suas contribuições para o direito romano. Suas viagens e projetos arquitetônicos também deixaram uma marca duradoura na história. A dinastia dos Antoninos, à qual ele pertencia, foi uma época de grande prosperidade e paz para o Império Romano.


Resumo da Biografia (Imperador romano)

Adriano foi o terceiro imperador romano da dinastia dos Antoninos, governando de 117 a 138. Nascido em Itálica, Espanha, em 76, ele era sobrinho de Trajano e conhecido por sua cultura e interesse pelas artes. Ao assumir o trono, Adriano abandonou a política expansionista de seu antecessor e focou em alianças, o que causou descontentamento entre alguns generais e o Senado. Durante seu reinado, ele viajou extensivamente pelo império, reorganizou a administração e construiu monumentos, como a famosa Muralha de Adriano na Inglaterra. Contribuiu para o direito romano com o “Edito Perpétuo”. Nos últimos anos de seu governo, enfrentou problemas de saúde e intrigas de sucessão, e adotou políticas mais severas. Adriano faleceu em 138 e foi sepultado no Mausoléu de Adriano, em Roma. Sua dinastia, os Antoninos, foi uma época de prosperidade e paz para o Império Romano.